galleria

2021

Artista convidados


Artista residente





A DOBRADIÇA é uma porta que se abre. É uma ligação, uma passagem, e um movimento. Um mecanismo que permite a conexão entre elementos distintos e que abre para novas possibilidades.

Uma dobradiça mantém unido. Uma dobradiça é o infinito.

A Dobradiça é um programa multidisciplinar de arte e cultura contemporânea na vila de Mação. No cruzamento entre um tempo, um lugar, um conjunto de artistas e uma comunidade, A dobradiça liga realidades aparentemente distantes e dissolve os limites fictícios, propondo um diálogo entre artistas e público, embebendo-se na paisagem (social, natural, construída e desconstruída) e deixando-se contaminar por ela. 

O programa da bienal reflecte a diversidade da cultura contemporânea.

A partir das propostas de artistas de expressões, origens e percursos muito diferentes, cria-se um programa-constelação, vibrante e diverso, pensado para um público heterogéneo.

A dobradiça aproxima. O seu propósito é o de encurtar distâncias e contrariar assimetrias, em estreita relação com o território e as pessoas que o habitam. 

O evento será de acesso livre, para eliminar todas as barreiras possíveis entre o público e a aquilo que se apresenta, facilitando o movimento, a fluidez e a abertura. 








A cultura emerge da realidade. Configura-se e reconfigura-se na relação com um território e as pessoas que o habitam. Transforma-se quando essa realidade é interceptada por outras, mais ou menos distantes. Aí começa uma conversa. Um diálogo.

A cultura é um encontro e é isso que queremos provocar. Desmultiplicar. Desdobrar.



A Dobradiça é pela democratização do acesso à cultura. Promover a inclusão através da arte e da cultura, alimentar a participação de todos, propor um contraponto à interiorização, deslocar a periferia, são alguns dos propósitos de A Dobradiça.

A Dobradiça é expansiva. Convoca várias vozes e provoca encontros em lugares inesperados, que de outra forma não aconteceriam. Mas também contida, um modelo sustentável que não procura impor-se ao território, mas antes emana dele, privilegiando a utilização de recursos locais e entretecendo-se com a vila, sentindo e marcando o seu pulsar, até se confundir com ela.

A cultura contemporânea nas suas diferentes expressões irá acontecer por todo o lado, desmistificando a forma como a experienciamos. Pelas ruas de Mação, dos jardins e lugares abandonados a espaços públicos reinventados.

Madalena  Galamba / Editorialista


































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